A Conferência de Abertura tratou do tema central do Congresso – o novo normal e o novo você e a mesa abriu os trabalhos propondo colocar essa expressão em debate, trazendo argumentos sobre a relação entre momentos de crise como o atual, em virtude da pandemia do covid-19, e a vontade utópica de sair melhor da crise, de ser diferente. A Mesa encaminhou o debate em torno da ideia de que talvez não exista um novo normal, pois ainda não foi identificada uma utopia em torno da qual a coletividade deseja seguir. O momento atual tem proporcionado mais exposição nas redes sociais, mais consumo online, todos estão mais propensos aos meios virtuais, mas a perspectiva que se tem de futuro, de fato, não é nova. O que era para ser futuro já é. A Mesa também encaminhou o debate acerca do conceito Freiriano de Esperança, em contraposição à ideia de que estamos vivendo um novo anormal.

O tema desta Mesa focaliza as smart cities ou cidades inteligentes, um conceito que vem ganhando força no mundo, sobretudo nesse momento da Pandemia. Na concepção dos palestrantes, trata-se de uma cidade mais inclusiva, com foco em cuidar das pessoas e, como premissa, priorizar a educação. A mesa aborda a decisão de Salvador, que desde 2013 decidiu adotar este conceito no seu programa de governo. As cidades inteligentes se preocupam com o planejamento estratégico, a sustentabilidade ambiental, as conexões digitais democratizadas, ações sociais de inclusão, arte, cultura, mobilidade, acessibilidade e muita criatividade na gestão pública. Por isso, indaga-se: como aplicar o conceito de cidades inteligentes, para que as mesmas sejam mais inclusivas, sendo capazes de reduzir as desigualdades sociais? Os palestrantes propõem foco no planejamento multidirecional, tendo o cuidado de colocar as pessoas no centro da discussão. O uso da tecnologia da informação (TI) para melhorar a inclusão social, a alfabetização formal e digital. As cidades inteligentes devem priorizar, não só nesse momento de pandemia, mas de agora em diante, a mudança de mentalidade do gestor público, mais preparado e conectado com o uso da TI, para abrir caminhos para uma maior participação da sociedade, além dos centros integrados de gestão. No mundo pós-pandemia a TI é inevitável. A mesa encerrou o debate sobre smart cities propondo a convergência para uma sociedade mais participativa, consumo consciente, mais solidária e inclusiva, com vistas a evoluir para cidades mais justas.

A mesa inicia a apresentação colocando a questão da necessidade de engajamento, como uma característica fundamental da nova forma de gerir o processo educativo. A pandemia acelerou vários processos que já vinham sendo ensaiados nas mais diversas áreas de trabalho. Entre elas, a gestão educacional, que passou a desenvolver uma visão mais humanizada, o respeito às pessoas, assim como sua valorização. Esclareceu o sentido e o significado de empatia, termo muito usado na atualidade para caracterizar as relações interpessoais, mostrando que se trata não de sentir como o outro, mas de compreender o outro. Entender a necessidade e a dor do outro. Continuando sua apresentação, a mesa colocou a necessidade de que a nova gestão compreenda que a tecnologia atual, faz parte das questões pedagógicas e por isso, deve ser uma preocupação do gestor contemporâneo, incentivar e proporcionar o domínio da tecnologia por parte daqueles com quem trabalha e dirige. Citando vários exemplos de Gestão Educacional, a mesa apresentou outras características desse profissional, como criar condições para participação em decisões das equipes com quem trabalha, respeito às decisões da equipe, divisão de tarefas e criatividade pedagógica.

Esta Mesa discutiu a importância do empreendedorismo no momento atual, abordando aspectos e experiências no Brasil e em Portugal. Os palestrantes convergiram para a concepção mais contemporânea de empreender como um estilo de vida, em que se busca aprender a conviver com a dúvida e a incerteza do negócio, desenvolvendo a criatividade empresarial, de forma coletiva, e buscando alcançar qualidade de vida. Ressaltaram que para migrar e empreender é preciso entender o local escolhido e utilizar ferramentas de gestão. A empresa familiar foi destacada, pois neste momento de pandemia tem enfrentado desafios próprios. Tanto no empreendedorismo familiar quanto no migratório, ficou a mensagem de que é fundamental desenvolver a flexibilidade pessoal. Expressões como “o forte é o flexível” e “feito é melhor que perfeito” marcaram as ideias sobre atitudes empreendedoras durante esta Mesa. Para encerrar, os palestrantes enfatizaram que na realidade pós-pandemia muitas mudanças são esperadas. Tendência mundial indica que o home office veio para ficar e muitas oportunidades podem ser aproveitadas, desde que haja preparação profissional, planejamento e visão coletiva.

A mesa iniciou os trabalhos apresentando diversas questões que serviram como rota aos debates, a partir do ponto de vista de diversas áreas profissionais quanto às mudanças tecnológicas ocorridas nos últimos anos e particularmente a partir da pandemia. Como será o profissional do futuro pós-pandemia? Que indicações podem ser apresentadas? As primeiras indicações giraram em torno necessidade de atualização e estudos, enquanto os fatos estão acontecendo, considerando as necessidades e condições do momento. Foi lembrado neste ponto ser essa uma característica de todo bom profissional: estar sempre atualizado e compreendendo o sentido do processo contínuo de mudanças. Outra questão foi a necessidade do uso da nova tecnologia, sem que isso seja uma desculpa para não se ter um atendimento humano. Avançar sem perder as características da humanização. Por isso a defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, deve continuar a ser uma preocupação, assim como a valorização da consciência, para que se possa ter melhor condição de vida e de trabalho. Foi colocada ainda a situação de muitos trabalhadores e trabalhadoras que enfrentam problemas de aprendizado, sem acesso à nova tecnologia, o que termina prejudicando seu desempenho.

Considerando a situação emocional das pessoas, a mesa iniciou sua apresentação chamando a atenção para o processo cada vez mais comum, de se introjetar a doença como característica de cada um de nós. Nesse sentido, o transtorno se transformou em algo tão presente no nosso dia a dia, que se faz necessário voltar a um normal, muitas vezes visto como algo desejável ou como se antes da pandemia, houvesse um tempo bom para todos. Na nossa sociedade estamos patologizando a vida. Foi colocado que esse processo não é novo, podendo ser desvendado de 40 anos para os dias atuais. Colocando a visão de vários estudiosos, a mesa mostrou a diferença entre o valor do trabalho, que tinha o sentido de significar a vida humana naquilo que ela tem de mais necessário. O trabalho era visto como uma forma de sublimação. Chamou a atenção para que hoje, o trabalho se transformou em um fardo insuportável. A vida era vista e sentida como um processo de realização amorosa e profissional. A alegria como uma real possibilidade. Hoje a violência, se transformou em valor social. O que devemos fazer? Não aceitar o absurdo, não se acostumar com a violência, resgatar os valores de fraternidade, amizade e solidariedade. Procurar compreender as causas dessa situação e buscar transformá-la.

A Mesa deu início aos trabalhos, fazendo uma retrospectiva histórica da Contabilidade, mostrando que a mesma sempre utilizou a tecnologia no seu trabalho. Seus serviços sempre buscaram acompanhar cada momento histórico, utilizando diversos sistemas que conversam entre si, de forma cada vez mais eficiente buscando a produtividade, rapidez e segurança na prestação do serviço. A partir dessas considerações foi explicado o que é Contabilidade digital. A prestação de serviço utilizando para tal, a tecnologia, onde a produtividade se torna cada vez mais alta. Modelo personalizado, também presencial. Faz uso de sistemas que otimizem o processo já executado. Já a Contabilidade online, é a continuidade da evolução sem apagar o passado, realizada por um sistema pautado numa base, numa plataforma de obtenção de dados oferecida ao cliente, que fornece os dados para o profissional. Outra questão tratada pela mesa foi o sentido de eficiência e eficácia. Eficácia é algo mais direto e pontual. Já a eficiência se dá em todo processo.

O tema foi introduzido considerando tendência de que o Home Office permaneça depois do isolamento social. Algumas empresas pretendem migrar para esse tipo de trabalho, enquanto outras pensam em processo de flexibilização, ou seja: possibilidade de o trabalhador ficar ou não em casa. Mesmo que algumas empresas prefiram o trabalho presencial, vão ter que se organizar e quebrar paradigmas, adaptando-se a algum tipo de Home Office. Para o trabalhador, o lado mais fraco da situação, a negociação direta se concretizou totalmente. O trabalhador sofre três tipos de pressão: Pressão Emocional, Econômica e das Noticias. Para os componentes da mesa o trabalhador não deve negar os aspectos negativos dessa relação de trabalho. Mas, precisa buscar oportunidade, pensar positivamente, ter controle emocional e resiliência. Outro aspecto levantado foi a necessidade de o trabalhador procurar se atualizar e, se possível, organizar sua casa de acordo com o novo momento.

A apresentação foi iniciada com a necessidade de se descobrir novas rotas para a educação infantil. Os componentes da mesa colocaram a necessidade do educador entender que as mudanças fazem parte da vida, que o educador deve ser resiliente e se adequar a nova realidade. Foi considerada ainda, que o educador infantil precisa de uma nova formação, pois a educação infantil é caracterizada pelo brincar, embora, a brincadeira seja com objetivos. A nova educação infantil deve levar o educador a trabalhar com metodologias ativas e a tecnologia atual. O educador deve pensar o digital como parte desse tipo de metodologia, compreendendo que isso também é protagonismo do aluno. Além disso, a mesa colocou que os gestores precisam estar atentos a essa nova educação e para a permanente educação do professor, como forma de compensar a diminuição de espaço, socialização e afetividade. Os educadores devem promover videoconferências, contatos de crianças com os colegas e trabalhar o emocional. Mostrar à criança o lado bom da tecnologia.

A mesa iniciou os trabalhos colocando a questão da atualização dos profissionais de Ciências Contábeis como uma preocupação constante. À medida que a sociedade se transforma, novas tecnologias surgem e o profissional da área deve estar atento para não perder as oportunidades e ser superado por essa situação tecnológica. No momento atual, os profissionais de contabilidade devem desenvolver alguns requisitos indispensáveis para um bom serviço: ser atencioso, atualizado, estar em constante busca das informações sobre as mudanças. Além disso, deve ser proativo e estar sempre motivado, ser agregador e inovador. No entanto, entre todos os requisitos, há um que se constitui hoje no mais importante: ser adaptável às mudanças, ou seja, aceitar que existe uma evolução tecnológica e que a concorrência cada vez maior. Compreender, finalmente, que hoje em dia o profissional de contabilidade é, na verdade um consultor, um assessor da empresa. Assim, contribui no processo de gestão para tomada de decisões, constituindo-se em um dos elementos principais da gestão empresarial.

Ao tratar do tema a mesa identificou Justiça Restaurativa como um conjunto de propostas que visa à conscientização das múltiplas influências em conflitos e violência, para que as mesmas sejam indicadas nas suas também, múltiplas responsabilidades. Aponta a complexidade das relações humanas, propõe para soluções de conflitos a responsabilidade não apenas individual, mas o estudo de aspecto comunitário, institucional e social. Todos devem ser acolhidos dentro de suas responsabilidades por ato que levem sofrimento a outros. A Justiça Restaurativa trata o ofendido e o ofensor no sentido de aprendizagem, tanto para quem cometeu o delito, como para quem o sofreu. A Justiça Restaurativa, segundo a mesa, é um método que simplifica o caminho para um consenso.

A mesa iniciou os debates, colocando as necessidades de discutir o racismo em qualquer formato nos mais diversos espaços. Mostrou como o Brasil foi construído a partir do racismo cultural e que existe o racismo social e o racismo individual. Ao tratar do Racismo Digital colocou-se o desafio de trabalhar duas categorias: Mundo Digital e Racismo. Citando pensadores que estudam a formação do Brasil, mostrou que desde o período colonial brasileiro se estrutura desigualdade na violência do homem pelo homem, no poder dos proprietários contra os que nada tinham. O capitalismo se renova inclusive tecnologicamente a partir da ideia de Raça associada ao controle da exploração da força de trabalho. A noção de Raça, no entanto, é um fenômeno da modernidade capitalista que assim coloca na discussão um registro biológico, além do ético- cultural. A luta contra o racismo nas novas formas de sociabilidade, vai desde o código penal e leis, até os movimentos organizados.

A mesa iniciou seus trabalhos com a pergunta: será que a máquina vai substituir o homem? Para responder essa pergunta, iniciou a definição do que é Inteligência Artificial. Foi colocado que não é algo novo, pois foi criado desde os anos 50 e 60. A máquina resolve problemas que o maior especialista humano (a) tenha descoberto até aquele momento. Isso é o que se chama de inteligência artificial que vai servir como auxilio para diversas profissões. Outro aspecto colocado foi a questão da ética, mostrando vários exemplos do perigo de usar esses mecanismos. Foi feita ainda uma análise de que cada profissional vai ter que primeiro entender de sua profissão para poder conseguir utilizar inteligência artificial como apoio. A inteligência artificial resolve parte específica de cada problema que precise ser solucionando. Ela será especialmente importante para cálculos matemáticos e classificação de dados. Facilitará o ser humano principalmente em trabalhos repetitivos. Na verdade, o que precisa ser entendido por todos os profissionais, é que o profissional do futuro deve ser multidisciplinar, mas também deve ser especialista em sua área de trabalho.

A Mesa, para explicar o Case do Esporte Clube Bahia, iniciou sua apresentação colocando a nova visão de gestão baseada nos seguintes princípios: o profissional saber o que quer, ter liberdade de executar o seu trabalho, ter uma equipe estruturada, ter uma estrutura interligada e haver integração de todos os componentes do trabalho, ou seja, gestão participativa. Foi colocada a necessidade de atender a expectativa do cliente, no caso a torcida do clube Bahia. Outro aspecto colocado foi a necessidade de entender para atender, utilizar marketing emocional e social. Para utilizar o marketing social é preciso ter uma ação permanente, pois isso leva os consumidores a entender que a empresa é coerente com aquilo que fala. Para finalizar, foi colocada entre outras questões, a necessidade de criar integração entre o público consumidor, transformando o Esporte Clube Bahia como um amigo de todas as horas.

O Ensino a Distância (EAD) emerge como modalidade indispensável na contemporaneidade e a tutoria é parte fundamental neste contexto de ensino aprendizagem. A crescente expansão da EAD emerge desafios, a exemplo do papel da tutoria na mediação do processo de aprendizagem e a possibilidade dessa interação ser realizada inteira ou parcialmente por técnicas de Inteligência Artificial (IA) nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). A literatura, ainda que diminuta acerca da temática, destaca deficiências no desempenho do tutor, a exemplo da falta de apoio ao cursista, ausência/atraso de feedback e falta de conhecimento/habilidade para dirimir as dúvidas dos estudantes sobre o conteúdo das disciplinas. A IA pode ajudar a identificar/conhecer o perfil comportamental e individual do estudante, buscando antecipar reações e predizer comportamentos, identificando abordagens adequadas para acompanhamento individual e consequentemente, melhorando a qualidade da tutoria em EAD. Esclarece-se que o presente trabalho é um recorte da pesquisa de mestrado em andamento, que apresenta como problema de pesquisa a seguinte questão: como a IA pode ser aplicada na tutoria em EAD, para disseminação, transferência e mediação da informação. Isto posto, a pesquisa tem como objetivo geral avaliar possibilidades de aplicação da IA na tutoria em EAD no que tange a disseminação, transferência e mediação da informação. Para tanto, recorreu-se a teóricos como: Russel e Norvig (2013), Tecchio e colaboradores (2008), Semensato, Francelino e Malta (2015) e Palazzo e Vanzin (2008). A revisão da literatura, fase em que se encontra a pesquisa evidencia que a tutoria em EAD pode se beneficiar da união de Sistemas Tutores inteligentes com Agentes Inteligentes, resultando em um Agente Tutor inteligente. Pois, o desenvolvimento acelerado de tecnologias pode levar inexoravelmente a uma IA mais poderosa que a inteligência humana. Isso é especialmente verdadeiro considerando o fenômeno da singularidade tecnológica, a Super IA (inteligência superior à humana em todos os aspectos) e a IA Semente (capacidade de se reprojetar, desenvolver, implementar e melhorar o próprio código, a tal ponto que sucessivas gerações produziriam o fenômeno da Superinteligência e os computadores alcançariam um nível sobrehumano de performance).

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Inteligência artificial; Educação remota; Tutoria em EAD.

A pandemia acelerou, indubitavelmente, a sociedade digital, introduzindo novos hábitos do consumidor bem como, novas necessidades organizacionais no sentido de, para sobreviverem as organizações deverão: investir mais em tecnologia e inovação e ao mesmo tempo uma nova configuração organizacional que prevaleça o alto desempenho individual e coletivo das equipes de trabalho. Neste particular a convivência das diferentes gerações no ambiente, as denominadas gerações X, Y e Z podem a partir deste contexto se deteriorar, a partir destas novas exigências, e os conflitos já existentes podem levar a consequências imprevisíveis e danosas ao ambiente organizacional. Por isso torna-se necessário pesquisar e desenvolver soluções que mitiguem ou encontrem alternativas para que “ o novo normal” possa contribuir para um ambiente mais colaborativo, motivador e inovador.

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Definir a responsabilidade social não é tarefa fácil. Segundo Cruz (2006), pode se associar às definições de: cidadania coorporativa, desenvolvimento sustentável, ativismo social empresarial, entre outras definições. Já para Menegasso (2001) baseia-se nos papeis assumidos pelas organizações privadas em projetos de áreas sociais. Nesse contexto, a Fundação Visconde de Cairu – FVC criou o Núcleo de Responsabilidade Social – NURES, com vistas à promoção da equidade, diversidade cultural, ético racial e construção de redes que envolvam os sujeitos e organizações socialmente responsáveis. Tais iniciativas possuem o principal objetivo de promover o desenvolvimento das comunidades locais, através do envolvimento de toda equipe e discentes da Cairu. O Nures apoia-se teoricamente nas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; Leis nº 10.639/2003 e n° 11.645/2008, respectivamente, o ensino de história e cultura africana/afro-brasileira e indígena. Nessa perspectiva, trabalha de forma interdisciplinar, adotando estratégias mais dinâmicas e interativas, com o desenvolvimento semestral de atividades que exaltam a importância do viés social nas atividades acadêmicas e profissionais, como, por exemplo, ações em comunidades na cidade de Salvador/Ba; eventos em datas comemorativas: dia do voluntariado, das etnias indígena, negra e quilombolas; e lives abordando os mais diversos temas sociais. Diante desse contexto pandêmico e da expectativa do novo normal pós-pandemia, nos quais estão havendo muitas mudanças em todos os aspectos da vida, ressaltamos o social, o econômico e o ecológico, - que tocam de maneira mais direta à questão da responsabilidade social das instituições de forma geral. Nesse novo cenário, o Nures vem adaptando-se às novas demandas, incluindo em suas ações, propostas que envolvam o acolhimento a enlutados pela pandemia e recuperados fisicamente do Coronavírus, e o enfrentamento à persistente violência doméstica contra as mulheres.

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A palavra "empregabilidade" ocupa posição de destaque na academia, no mundo corporativo e nos diálogos sobre políticas públicas, no Brasil e em outros países. Convém destacar, entretanto, a relevância do tema onde reflete o agravamento da crise pela qual passa o mercado de trabalho em todo mundo, em função da diminuição do número de empregos formais e do aumento dos níveis de desemprego e de trabalho informal.A preocupação com a empregabilidade resulta das novas exigências feitas aos colaboradores, por parte das organizações. Sabe-se, contudo, que o entendimento acerca do tema é bastante díspar e controverso. O projeto acadêmico denominado Núcleo de Empregabilidade Cairu (NEC) foi desenvolvido com o objetivo de fomentar a inserção dos discentes e egressos nfo mercado de trabalho no âmbito de estágio ou emprego contribuindo na formação de suas habilidades e competências humana, técnica e conceitual. Semestralmente é organizada a feira com palestrantes renomados no mercado, cooperando na promoção de temas emergentes além da participação de organizações mediadoras visando contribuir na oferta de vagas de estágio e emprego. Vale ressaltar que o evento é gratuito e aberto ao público interno e externo onde agrega valores de cunho pessoal e profissional aos participantes. Assim sendo, é notório a participação efetiva da Instituição de Ensino Superior (IES) com vista à comunidade acadêmica e demais interessados.Como aportes teóricos, nos apoiamos nos estudos de Lavinas (2001), onde corrobora que o uso do termo empregabilidade remete "às características individuais do trabalhador capazes de fazer com que possa escapar do desemprego mantendo sua capacidade de obter um emprego". Na visão da autora, o divisor de águas entre trabalhadores empregáveis e não-empregáveis reside no seu grau de aptidão para um determinado trabalho. Minarelli (2010), por sua vez, entende a empregabilidade como a habilidade de ter emprego. Como coleta de dados, utilizamos o diário de bordo. Diante da relevância da temática, esta pesquisa é do tipo qualitativa (ANDRÉ, 2013), desenvolvida através das vivências dos eventos. É evidente os resultados positivos diante dos feedbacks recebidos cumprindo assim, o papel da responsabilidade social haja vista, ser um dos pilares do âmbito educacional e institucional.

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Quando falamos sobre criatividade e inovação, a maioria das pessoas pensam em grandes invenções, produtos revolucionários, formas diferentes de se fazer algo e que a criatividade envolve talentos fora do comum, e por que não dizer, especiais. Associam, portanto, a criatividade a pessoas como Bill Gates, Thomas Edison, Leonardo da Vinci, Graham Bell, Mozart, Picasso, Santos Dumont e Steve Jobs. Estas pessoas, sem dúvida, realizaram feitos e coisas incríveis que trouxeram mudanças muito grandes na nossa forma de viver. Estes foram feitos notáveis que mudaram o mundo, mas a criatividade também se apresenta na resolução de pequenos problemas ou em situações que com o tempo incorporamos ao nosso dia a dia sem darmos conta que em algum momento foi uma grande invenção tal como o lápis, o grampeador, a tesoura, os clips, etc. Bono (1994), afirma que a criatividade é ampla e desordenada, e que vai desde a criação de um tubo para pasta dental, até a composição de uma sinfonia para uma orquestra. Pergunta-se: A Criatividade é uma habilidade ou pode ser desenvolvida? Essa é uma discussão que tem tomado o tempo de estudiosos de várias áreas no mundo inteiro. Acredita- se, em função da força dessa discussão, que existem tanto pessoas com essa habilidade, já demonstrada desde a infância, quanto pessoas que conseguem estruturá-la em função de necessidades ou situações que surgem ao longo do tempo. De certa forma, então, todos temos criatividade e talvez isso se dê em função da necessidade do ser humano de sempre adaptar o ambiente em que vive às suas necessidades e também como forma de realizar seus sonhos. O trabalho tem como tema principal a “A importância dos recursos para despertar, potencializar, desenvolver e ampliar a criatividade”. Os estudos teóricos foram apoiados por autores como Goswami (2012), Predebon (2015), Lubart (2007) e Scherer (2013). A pesquisa realizada é do tipo qualitativa, Demo (2015), desenvolvida através da vivência em sala de aula com alunos da disciplina de Criatividade e Inovação dos cursos de gestão da Fundação Visconde de Cairu.

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O presente trabalho constitui-se em uma análise conjectural da implementação/execução da política pública de enfrentamento à violência contra a mulher, enfocando o trabalho que a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) realiza no Rio Branco, Acre, mediante um diagnostico de suas equipes de profissionais e sua infraestrutura em face da Norma Técnica de Padronização das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres – DEAM (MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, 2010) e das informações do Relatório Observe– sobre as Condições para a aplicação da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) (OBSERVE, 2010). Com a pandemia da Covid-19 intensificou-se a violência de gênero contra a mulher, principalmente em razão do isolamento de mulheres confinadas com seus parceiros, agressivos, de modo que possibilita que eles exercem sobre elas maior controle diante da sensação de maior impunidade provocada pelo isolamento. Trazemos também um comparativo entre o número de inquéritos instaurados nos anos de 2018, 2019, até o meado de 2020 e os impactos ocasionados pela pandemia, em virtude do referido isolamento social, dentre os quais o aumento significativo dos pedidos de medidas protetivas, bem assim dos casos de feminicídio. Segundo dados extraídos do Atlas da Violência, divulgado em junho de 2019, o Acre, ocupa a 3ª posição da lista de entes federados onde se constatou maior violência letal contra as mulheres, com taxa de 8,3 homicídios por 100 mil mulheres.(INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA; FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2019, p.35).

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Este trabalho traz reflexões filosóficas acerca das ações do poder público brasileiro frente à situação da população idosa em tempos de pandemia da Covid-19. Como parâmetro de análise, tomou-se as medidas adotadas pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federal com vistas à proteção da referida população, notadamente a parcela mais vulnerabilizada e precarizada social e economicamente. Os dados foram cotejados à luz da literatura especializada e dos marcos jurídicos vigentes no Brasil acerca da pessoa idosa. Conclui-se que as iniciativas nacionais adotadas até agora são tímidas, escassas, demoradas e desarticuladas intersetorial e interinstitucionalmente, padecendo, em sua maioria, de ausência de diálogo com a sociedade civil organizada e com especialistas deste campo, cujos fazeres e saberes poderiam contribuir para uma representação social mais positiva da velhice, um maior reconhecimento da alteridade e, sobretudo, para a adoção de uma ética do cuidado tão necessária neste e noutros momentos .

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É notória a necessidade de o profissional da área da saúde habilitar-se para corresponder às necessidades que possam lhe ocorrer no atendimento ao seu paciente. Em se tratando do psicólogo, enquanto um cientista do comportamento, este deve obter uma formação teórica e metodológica que lhe permita compreender seu objeto de estudo. Não deve ser um profissional limitado às técnicas a serem aplicadas. A importância da psicologia inclusiva torna-se evidente, já que representa um conjunto de ações de natureza política, cultural, social e terapêutica, fundamentada nos direitos humanos, que visibiliza as diferenças e igualdade de direitos de todas as pessoas com deficiência, sem discriminações. O objetivo deste estudo, que se desenvolve como pesquisa de iniciação científica, é compreender a percepção de estudantes do curso de psicologia sobre a importância da LIBRAS para a formação profissional. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo em andamento, realizado numa universidade privada, localizada na cidade de Salvador/BA. No total, 25 estudantes de psicologia participarão por meio de uma entrevista semiestruturada. No que diz respeito à pesquisa bibliográfica, foram identificados, até o momento, 09 artigos e 04 livros relacionados à temática da história e inclusão dos surdos no Brasil, publicados na faixa de tempo entre os anos 2000 e 2017. Através das entrevistas já realizadas com 18 estudantes, alguns dados quantitativos permitiram a seguinte análise: quanto ao gênero, 89% dos entrevistados se identificaram como gênero feminino e, apenas 11%, gênero masculino. Logo, o público entrevistado constitui-se, majoritariamente, como um público feminino. Além disso, no que se refere aos semestres nos quais os estudantes estavam cursando no momento da entrevista, foi possível estabelecer a seguinte divisão: 3º semestre – 3; 4º semestre – 1; 6º semestre – 1; 7º semestre – 4; 8º semestre – 2; 9º semestre – 1 e 10º semestre – 2 estudantes. Os currículos dos cursos de psicologia embora sejam alicerçados nas temáticas sobre direitos humanos e diversidade, ainda não oferecem a formação em LIBRAS durante o percurso formativo. É preciso aprimorar a ideia da concepção sobre a LIBRAS, discutir sobre sua importância para a formação profissional, percebendo o seu valor, sobretudo, para a construção humana dos estudantes de psicologia.

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Surdez. Libras. Psicologia Inclusiva.

O progresso da sociedade tem acontecido em muitas áreas do conhecimento, contando, para isso, com o auxílio da ciência e da tecnologia da informação. Essa área do conhecimento vem proporcionando transformações de diversas ordens, a saber: econômica, política e social. Constata-se que a utilização da tecnologia da informação vem modificando as relações de caráter intra e interpessoais, alcançando o universo do trabalho e, por conseguinte, das relações de comercialização. As pesquisas sobre a inserção da população no mundo tecnológico tornaram-se constantes, visto que a escrita digital está presente na vida das pessoas, inclusive na terceira idade. Atualmente, a proposta da educação para os idosos, incluindo as práticas tecnológicas, busca pelo conhecimento, domínio e apropriação dos espaços virtuais. Diante da relevância desta temática, Inclusão Digital na Terceira Idade, esta pesquisa do tipo qualitativa (ANDRÉ, 2013), desenvolvida através de vivências de monitoria no projeto de extensão na Universidade do Estado da Bahia (UNEB – campus XVIII) em Eunápolis-BA, tem o objetivo de apresentar a relevância de utilizar os aparelhos tecnológicos e a aproximação dos idosos com as demais gerações, tendo como parceira a universidade. Como aportes teóricos, nos apoiamos nos estudos de Barbosa e Caroso (2014) e Gonzalez (2016). Como coleta de dados, utilizamos um diário de bordo. A escolha desse tema se deu através da percepção de que essa faixa etária está afastada da tecnologia, por enfrentar dificuldades relacionadas às inovações tecnológicas. Sabemos que os espaços de interação destinados a esse público são escassos, já que os idosos vêm sendo marginalizados. Diante disso, observamos que esse público não está somente interessado em aprender os códigos operacionais, mas também incluir-se como parte ativa e motivada na sociedade contemporânea. Ficam evidentes resultados positivos tais como a autonomia em algumas atividades que anteriormente não eram executadas, além do interesse e motivação dos mesmos em aprender novos conhecimentos. Inclusive, após esse primeiro contato com a tecnologia, quatro alunos fizeram o vestibular para a Universidade e foram aprovados nos cursos de História e Letras.

Ensino-aprendizagem; Inclusão Tecnológica; Terceira Idade.

A atividade psicopedagógica tem como objeto de estudo a aprendizagem humana. Esta atuação pode acontecer de maneira individual ou grupal, tendo instrumentos e encaminhamentos específicos para atender cada demanda. Ao utilizar as ferramentas psicopedagógicas individual no grupo sem estabelecer os critérios que os diferenciam, podemos comprometer a leitura dos dados, distorcer o entendimento da modalidade de aprendizagem e promover uma série de ações que não correspondem aquela realidade. É de suma importância que o(a) psicopedagogo(a) compreenda a distinção em ambas atuações para não transformar o ambiente institucional em espaço de atendimento clínico. O objetivo deste estudo é apresentar as diferenças entre as duas atuações a partir de um relato de experiência de uma atividade psicopedagógica no ambiente escolar, na perspectiva da Epistemologia Convergente de Jorge Visca Para tanto, utilizou-se como metodologia a pesquisa ação que enfatiza a importância da relação do grupo estudado com o próprio estudo, falas que direcionam para além dos conceitos estabelecidos, mas da prática vivenciada. Esse estudo aconteceu com um grupo de professores da educação infantil que tinha em suas turmas estudantes da educação inclusiva. Ele apresenta momentos da atuação psicopedagógica na elaboração de estratégias de trabalho com esses professores para atender a demanda de cada turma. As atividades desenvolvidas com esse grupo de professores trouxeram uma maior compreensão da atuação psicopedagógica num ambiente institucional e como as aprendizagens do grupo podem colaborar para a eficácia das tarefas de cada um.

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Psicopedagogia, âmbito institucional, atuação do psicopedagogo

A crise causada pela doença do coronavírus (COVID-19) e a quarentena que a sucedeu, causaram um grande impacto em vários setores da sociedade incluindo a Educação. Acostumados a um sistema de ensino majoritariamente presencial, alunos, professores e stakeholders se viram diante do desafio da migração forçada para o modelo E-learning. Após algumas semanas e a partir de relatos colhidos em redes sociais, grupos de troca de mensagem e da cobertura da impressa, evidenciou-se a inadequação das metodologias próprias para o ensino presencial aplicadas ao E-learning. Diante desse cenário vislumbramos na Heutagogia a metodologia mais adequada para o ensino à distância, usando como exemplo um estudo de caso de ensino de matemática assistido por computador.

Heutagogia. E-learning. Ensino Assistido por Computador.

As intenções relacionadas à pesquisa sobre relações e percepções de gênero e sexualidade, no ensino básico, surgem da necessária discussão destes temas e perceptível descuido com os quais são tratados, dentro da escola. Evidencia-se a responsabilidade das instituições de ensino, enquanto espaços formadores e dotados de função social, na vida de crianças e adolescentes, assim como observa-se que a sexualidade e as questões de gênero têm se constituído em tabus sociais e assuntos remotamente e irresponsavelmente tratados e mediados em lócus escolar, validado preconceitos e legitimando violências. Buscou-se, através de observações diretas e de questionários qualitativos, dispensados de forma online, entender os motivos que ratificam a negligência revelada pelos professores/as e gestores/as educacionais, quando decidem (ou não) dialogar e trazer a luz esses temas. Como uma das bases para o trabalho, destaca-se a pesquisadora brasileira Guacira Lopes Louro, uma das mais respeitadas teóricas dos estudos em gênero, sexualidade e educação. Através das contribuições da autora, observaram-se os conceitos de gênero e sexualidade, assim como a perspectiva histórica e educativa que os envolve. O objetivo geral está em analisar as relações de gênero e as percepções de gênero e sexualidade de crianças, adolescentes, docentes e gestores das redes pública e privada do Ensino Básico soteropolitano, destacando a classe social como categoria de análise. Os resultados da pesquisa confirmam as hipóteses levantadas e demonstram o quanto a escola, e os que dela fazem parte, são responsáveis pela validação e reforço de comportamentos, entre tantos, machistas, sexistas, homofóbicos, transfóbicos, etc. Contextualizar os resultados obtidos, formulando alternativas que auxiliem os profissionais da educação na discussão consciente destes assuntos, é um dos principais objetos finais da pesquisa.

Tabus; Educação; Hipóteses

Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras possuem um papel de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, através do lúdico, as crianças expressam as suas vontades, desejos, sentimentos, de forma dinâmica e prazerosa. O ato de brincar consequentemente também se transforma é um ato de aprender. Baseado nesses conceitos, o presente trabalho vem apresentar uma pesquisa sobre aas brincadeiras em tempos de pandemia na periferia de Salvador. O bairro estudado será a Vila Julião, uma favela localizada no centro da cidade, nos bairro dos Barris, e tem como alvo as crianças que são oriundas da rede municipal de ensino e estão em casa sem aula, algumas são filhos de detentos, outras, os pais estão desempregados. Muitas vivem em situação de extrema pobreza. Baseado nessa realidade, pontuamos o questionamento: O processo de brincar contribui para o desenvolvimento cognitivo dessas crianças? Objetivo geral dessa pesquisa é defender a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, costurando com os argumentos de pesquisadores dessa área como Tizuko Morchida Kishimoto, Cipriano Luckesi e Henry Wallon. O processo metodológico será constituído de uma observação dessas brincadeiras e entrevista com as crianças pontuando os seus sentimentos com relação ao processo do brincar.

Ludicidade. Brincadeiras. Aprendizagem

A aquisição de um bom acervo tem sido um desafio, isto porque em nosso país, a divisão de renda é um dos grandes desafios e o investimento na educação ainda encontra-se distanciado do esperado. Em grande medida, o acervo nas escolas são limitados, as práticas desenvolvidas não aguçam o desejo do aluno para as práticas literárias e às famílias, muitas vezes não têm como adquirir bons exemplares dado o alto custo do livro. Nessa nova cena contemporânea, em que às crianças encontram-se fora da escola devido ao contexto pandêmico emerge a discrepância social, visto que grande parte das crianças vivem em vulnerabilidade social sem estrutura física, educativa e psicológica adequada. Assim sendo, às crianças da rede privada de ensino podem realizar atividade remota, e assim ter contato com a professora e as rodas de leitura, enquanto as crianças da rede pública estão sem um atendimento específico. Dessa forma, o presente trabalho compreende o seguinte problema: Qual a importância de desenvolver boas práticas de leitura na educação infantil? Nesse sentido, apresenta como objetivo geral investigar a importância da literatura nos anos iniciais, tendo como referência as contribuições da escritora Fanny Abramovich. Traz como marco teórico Fanny Abramovich, Coelho (1987), Lajolo (1994), dentre outros. A metodologia é de cunho bibliográfico e exploratório. Foram desenvolvidos estudos em artigos científicos, livros, dissertações e teses. Os resultados da pesquisa evidenciam que a literatura infantil tem sido fundamental para o desenvolvimento do gosto pela leitura. Nessa nova normalidade, o trabalho com a literatura foi e tem sido muito explorado pelas escolas e famílias mais abstadas, ficando às crianças de baixa renda num lugar mais vulnerável nessa prática. Assim sendo, as experiências nesse campo devem ampliar o repertório infantil, embasado em práticas sociais de leitura. Portanto, a literatura nessa faixa etária deve aguçar o imaginário e a criatividade infantil corroborando para a construção do pensamento. Nesse sentido, é muito importante proporcionar experiências literárias diversificadas e amplas que agucem o interesse e a curiosidade do pequeno leitor, o que envolve uma seleção de bons portadores textuais, e a autora Fanny Abramovich oferece uma vasta e diversificada obra que pode potencializar o trabalho com a literatura nas escolas.

Literatura infantil. Educação Infantil. Fanny Abramovich

A aquisição de um bom acervo tem sido um desafio, isto porque em nosso país, a divisão de renda é um dos grandes desafios e o investimento na educação ainda encontra-se distanciado do esperado. Em grande medida, o acervo nas escolas são limitados, as práticas desenvolvidas não aguçam o desejo do aluno para as práticas literárias e às famílias, muitas vezes não têm como adquirir bons exemplares dado o alto custo do livro. Nessa nova cena contemporânea, em que às crianças encontram-se fora da escola devido ao contexto pandêmico emerge a discrepância social, visto que grande parte das crianças vivem em vulnerabilidade social sem estrutura física, educativa e psicológica adequada. Assim sendo, às crianças da rede privada de ensino podem realizar atividade remota, e assim ter contato com a professora e as rodas de leitura, enquanto as crianças da rede pública estão sem um atendimento específico. Dessa forma, o presente trabalho compreende o seguinte problema: Qual a importância de desenvolver boas práticas de leitura na educação infantil? Nesse sentido, apresenta como objetivo geral investigar a importância da literatura nos anos iniciais, tendo como referência as contribuições da escritora Fanny Abramovich. Traz como marco teórico Fanny Abramovich, Coelho (1987), Lajolo (1994), dentre outros. A metodologia é de cunho bibliográfico e exploratório. Foram desenvolvidos estudos em artigos científicos, livros, dissertações e teses. Os resultados da pesquisa evidenciam que a literatura infantil tem sido fundamental para o desenvolvimento do gosto pela leitura. Nessa nova normalidade, o trabalho com a literatura foi e tem sido muito explorado pelas escolas e famílias mais abstadas, ficando às crianças de baixa renda num lugar mais vulnerável nessa prática. Assim sendo, as experiências nesse campo devem ampliar o repertório infantil, embasado em práticas sociais de leitura. Portanto, a literatura nessa faixa etária deve aguçar o imaginário e a criatividade infantil corroborando para a construção do pensamento. Nesse sentido, é muito importante proporcionar experiências literárias diversificadas e amplas que agucem o interesse e a curiosidade do pequeno leitor, o que envolve uma seleção de bons portadores textuais, e a autora Fanny Abramovich oferece uma vasta e diversificada obra que pode potencializar o trabalho com a literatura nas escolas.

Literatura infantil. Educação Infantil. Fanny Abramovich

O Congresso Internacional Digital Cairu realizou seu encerramento com apresentação de mensagem em Cordel, na qual a Cairu se situa como uma Instituição que valoriza conhecimentos e culturas de tempos - espaços diversos, considerando a humanização das relações entre docentes, alunos e colaboradores, como contribuição para um mundo melhor. Trouxe ainda uma síntese das atividades desenvolvidas durante o evento, que reuniu distintas áreas do conhecimento humano, expressando pensamentos e reflexões sobre o momento atual. O cordel de finalização do Congresso Internacional Digital Cairu, além de sintetizar os debates acontecidos no desenrolar do mesmo, teve ainda como objetivo deixar uma mensagem de perseverança e presença de uma instituição centenária, pois acredita na sua contribuição para superação deste processo social e cultural em que se encontra a humanidade.